domingo, 12 de maio de 2013

Mudar é como ser areia e levar com o vento forte, desfaz-se o manto, perde-se o rumo e fica muita coisa a pairar no ar. Fica-se ali ao sabor da velocidade, chocam as partículas  pousamos e levantamos vezes sem conta. Julgamos muitas vezes que vamos andar ás cambalhotas para sempre, a mudar de direcção, a conhecer novos pousos, a desejar ser um manto forte de novo.
Fecho os olhos, sinto o vento forte, frio, prefiro a vê-lo passar, o que sinto na pele fica comigo, entranha-se em mim, transforma-me novamente em rochedo. Sopra vento.

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