terça-feira, 29 de abril de 2014

Do que eu gosto mesmo

é da força que nasce dentro de mim em momentos em que não sobra nada, ou quase nada. Podia deitar-me no chão,  ficar inerte, continuar a deixar a vida passar um dia após o outro, carregar o peso de me desiludir tantas vezes. Podia continuar a pedir ao meu cérebro que reaja ao despertador, ao meu corpo que se levante, resistir ao esforço que tudo exige de mim, mesmo que seja apenas responder a uma simples mensagem no telemóvel.
Não sou assim. Acredito acredito e acredito que se semearmos amor, colhemos amor. Tenho a certeza disso. Tenho mesmo. Tenho a certeza. Tenho a certeza, que faço falta algures, não sei explicar porquê. Sinto. E por isso não posso parar.
Sei que os caminhos não são feitos apenas de sol e estrelas, nem de abraços e amigos maravilhosos, sei porque tenho aprendido ás custas de mim mesma, que ás vezes para se deitar tudo para o ar e viver a aventura, é porque "tudo" se tornou aos poucos apenas um pequeno nada na minha vida, como uma importância mal empregue.
Perante tudo o que aconteceu, depois de voltas e mais voltas na minha cama, depois de me perguntar tantas vezes se realmente era justo continuar a viver desta forma ou se seria só esta insatisfação crónica que se instalou, senti a felicidade imensa da liberdade bater-me no peito.
Posso não ter alcançado nada do que o plano trazia consigo, outra vez, mas sou livre, livre de me mandar e fazer o que bem entender. Onde quiser. Continuo a ser um passarinho.
E desta forma nasce finalmente um entusiasmo dentro de mim, bastou pensar...e imaginar o impossível. E se o impossível acontecesse.


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Curar insónias


A minha mais recente eterna história de amor:)

domingo, 6 de abril de 2014

quinta-feira, 3 de abril de 2014

1

Eu ainda não li nem ouvi nada que definisse isto que sinto quando penso na minha saudade. Na saudade que trago cá dentro, que não é boa nem é má, que nuns dias me pesa e noutros me sustenta. Que me faz tantas vezes sentir tristeza e por outras gratidão.
Eu ainda não sei definir esta minha saudade, esta que faz doer, doer o corpo, as costas a cabeça, o coração. Esta saudade que não me deixa ainda concentrar no passar do tempo, no trabalho, no futuro, no hoje, no agora. Eu ainda só quero que me deixem estar. Que me deixem chorar pelos cantos, ou rir à gargalhada no minuto seguinte se assim tiver que ser.
Carrego saudade, sinto-a, chamo-a assim, mas é só minha, ninguém a sente como eu a sinto e eu precisava tanto de saber, de saber se alivia, se se torna noutra coisa. Não falo de amor, falo de saudade. Isto aqui, que não cabe no meu coração e se espalha por mim, que me faz sentir pesada, que me prende os ombros, que me rouba o sono. Não falo de recordações, falo de saudade. Esta saudade.



 
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