quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Biba!!!!!!!

É incrível a velocidade das coisas. A forma como a tristeza de ontem se torna numa risota hoje. Estava eu no meio da passagem de turno, com ar empenhado e responsável, quando recebo a mensagem da Nat. A minha veia expressiva, que incha e desaparece no meu pescoço conforme a velocidade das minhas emoções quase dilatou para sempre.
Soltei uma gargalhada imensa perante o ar incrédulo e sonolento de todos. Vi olhos acabados de sair da cama e outros que nem a ela tinha ido, dirigidos a mim como flechas.
Minha irmã a vida é uma comédia é o que te digo, sendo que a mensagem foi das coisas mais cómicas e carregadas de boas energias que alguma vez li.
Voa nat, minha amada querida. O mundo é tão grande! Não é?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Graças ao senhor

O chefe foi à vidinha :)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009


There's no combination of words I could put on the back of a postcard
No song that I could sing but I can try for your heart
Our dreams and they are made out of real things
Like a shoebox of photographs with sepia-toned loving
Love is the answer at least for most of the questions in my heart
Why are we here? And where do we go? And how come it's so hard?
It's not always easy and sometimes life can be deceiving
I'll tell you one thing, it's always better when we're together

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Obrigada David




Eu e o David dançamos tanto hoje. Eu e ele juntinhos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Em formação a sul

Dou por mim a espreitar pela porta das urgências do hospital enquanto caminho para a sala de formações. .
Ouço os meus colegas partilharem experiências e sinto orgulho neles. Os enfermeiros deste país são heróis. Heróis sem medos e de coração forte.

domingo, 1 de novembro de 2009

O.

A O. é uma senhora linda. Está internada há já algum tempo a recuperar devagarinho de um AVC que a deixou sem que consiga exprimir-se com palavras.
Repete vezes sem conta ao longo do dia bó bó para tudo o que precisa de dizer, pedir ou agradecer. Não compreende tudo o que lhe dizem, e por isso tento falar-lhe sempre baixinho, devagar e repetindo várias vezes. De vez em quando meto-lhe um rebuçado de frutas na boca e ela fica muito contente.
Esta semana foi-lhe dito que terá alta. Vi-lhe os olhos azuis torneados de vermelho de tanta dor.
Tentei tirá-la da cama para irmos apanhar sol. Respondeu bó bó e o estender de braços fez me perceber que sim. Que queria.
Sentei-me no muro, as minhas mãos e as dela juntas. Repetiu bó bó e bó bó como se tudo fizesse sentido. Olhava para mim nas pausas. E perguntava-me com o olhar se não achava que ela tinha razão. Apontou para os dedos em sequência, bó bó bó bó. Chorou.
Fechava os olhos muito tempo.
E quando os abria olhava para mim.
 
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