terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Boa nova

Recebi notícias do chefe. Comunica-me que não sou precisa no turno da noite de passagem de ano. Poucos doentes internados, enfermeiros dispensados. A Diana é um deles.
A Diana sou eu :). A Diana rumará à praia e no Algarve receberá o ano novo à brasileira.

Será em grande:) Bem-vindo seja 2009.
E feliz ano para todos.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Desabafos

Hoje, a caminhar à chuva, nesta terra quase deserta, senti uma paz como se fosse verão.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Tarde quentinha à beira-rio

-Dás-me umas asas? Queria voar como as gaivotas.
-Mas podes voar quando quiseres, basta que feches os olhos e desejes muito.
Fechou os olhos com força e começou a dar aos braços enquanto dizia:
-Tenho os pés presos ao chão! Não consigo.
Eu de olhos fechados ao lado dele respondi-lhe
- Isso é porque não acreditas! Tens que acreditar com muita força. Não duvides e imagina-te no céu. Olha para mim, já estou a dançar com as nuvens.
-Tia, tu és um bocadinho maluca não és?

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Trava a Mota Zé II

O V. meu companheiro de casa, em choque faz me a seguinte questão: “sabes quem me perguntou se me diverti no Zé Dias na sexta-feira à noite?” quem? “ a mulher da peixaria do pingo doce”. “Será que vou muitas vezes ao pingo doce?”
Não homem. Nunca tinhas era ido ao Zé Dias antes.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Trava a mota Zé!

Fomos ao Zé dias comemorar o natal. A discoteca cá da terra.
Lindo!
Se queres ver as últimas fatiotas da noite de S. Brás, vai ao Zé Dias.
Se queres reencontrar as caras da terrinha mesmo sem saber os nomes, vai ao Zé Dias.
Se queres simplesmente dançar muito e rir ainda mais, Pega no P. Correia e bora pró Zé dias!
Se queres ver o teu chefe transformado em super bailarino vai ao Zé Dias.
Se queres ser pedida em casamento e ser chamada de boa… vai ao Zé Dias!
Se queres ouvir um dos auxiliares embriagados dizer-te “ eu nos meus tempos livres sou PJ” vai ao Zé Dias.

E se voltares. Que valha igualmente a pena.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Pequenos males, pequenos remédios

Para lutar contra quilo que sinto hoje inscrevi-me num segundo ginásio. É um defeito meu, não saber esperar para ver o que acontece.
Atreve-te só, inquietação de um raio, tentar tomar conta de mim. Pegarei em pesos de 5kg e exportarei estas energias negativas todas para o lugar de onde vieram. Cá comigo não se safam não. E se for preciso juntar-me aos que gritam enquanto se esforçam muito, que assim seja.
Aqui dentro não ficas. É que nao ficas mesmo. Ai num ficas não.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Caos

Vinte e poucos doentes que almoçam no mesmo refeitório.
Um engasga-se. Outro ri-se do que se engasgou até vomitar. O que vomita exige atenção imediata. Os outros comem.
Lá no fundo um ri-se do que se ria do engasgado. Ri-se até urinar. O que urina exige atenção imediata. Os outros comem.
Mal acabam de comer tencionam quase todos, atenção imediata aqui agora e já.
Tenho que urinar! Tenho chichi! Tenho cocó! Estou mal disposta! Quero os comprimidos! Quero água! Quero-me deitar! Preciso de ajuda!
Os que me fazem mesmo lamentar tudo isto, são os serenos. Os que aguardam pela sua vez e falam com educação. E se queixam pouco. E pedem calma aos que gritam. E sabem o que recebem em troca? São sempre os últimos. É um bocadinho triste este ciclo que se cria. Mas quase sempre é assim que acontece.

O meu pedido de natal

Já que se pode pedir e desejar tudo o que se quiser nesta altura do ano eu não vou olhar a meios.
Só que, o que eu queria mesmo mesmo, assim muito, era um filho.
Um filho meu.
E receber a noticia e ver a barriga crescer. Amá-lo muito.
E senti –lo ao nascer. E dar-lhe um nome.
E ser mãe.
Eu gostava muito. De ser mãe.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Noite dentro

Directamente de mais uma noite de trabalho, já só penso na minha cama quentinha nos meus lençóis e no meu escalda sono. Se as noites são longas no verão, neste inverno parecem não ter fim.
Corredores fora, campainha que toca.. e outra e outra. Já pensei trazer uns patins.
Não há nada que pague o nosso sono.
A não ser o amor pelo que se faz.
 
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