Sonhei contigo. Um sonho bom daqueles que parecem quase reais. Pegava na fotografia e conseguia entrar nela, voltar ao momento em que ali estamos os dois, pequeninos, na Figueira da Foz debaixo daquele árvore grande, sentados nas raízes que já não cabiam dentro da terra.
Na foto estás a oferecer-me um desenho, feito por ti, e consegui tê-lo na mão e olhar para ele novamente.
Depois deitei-me e fiquei a ouvir te tocar guitarra. Não falamos. Não ouvi a tua voz mas guardei a mensagem que a tua música trazia para mim.
É assim ainda hoje. Longe de te ouvir e já sem te ver há anos mas amigos como naquela altura. Há amizades assim, os sentimentos não têm que ser efémeros como por vezes nos querem obrigar a pensar. És tu prova disso mesmo.
Lembras-te?
Na foto estás a oferecer-me um desenho, feito por ti, e consegui tê-lo na mão e olhar para ele novamente.
Depois deitei-me e fiquei a ouvir te tocar guitarra. Não falamos. Não ouvi a tua voz mas guardei a mensagem que a tua música trazia para mim.
É assim ainda hoje. Longe de te ouvir e já sem te ver há anos mas amigos como naquela altura. Há amizades assim, os sentimentos não têm que ser efémeros como por vezes nos querem obrigar a pensar. És tu prova disso mesmo.
Lembras-te?
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