quarta-feira, 29 de abril de 2009

Porque este blogue é meu e eu digo aqui o que quiser.

Por vezes não sou enfermeira sou engolidora de sapos. Preciso ser todos os dias a cada minuto, não o que eu quiser mas tudo aquilo que os outros precisam. E depois há os que reconhecem o esforço mas há também e são muitos, os ingratos. Há os que até admitem que exigem demais e os que nunca estão satisfeitos.
Há dias em volto para casa e não sou eu. Sou a frustração. E já nem me apetece mais nada, nem sei bem o que quero ou que faço aqui, tamanho é o meu cansaço.
E faço como de costume. Penso em coisas boas, penso que é só uma fase, que vou voltar a sentir-me realizada no meu trabalho, naquilo que faço. Que vou voltar, se me esforçar muito, a fazê-lo com amor, com paciência, com cuidado. Mas sinto hoje, agora, e mais uma vez, que não me deixam, que me obrigam a ser fraca, má profissional e que isto é um peso que não consigo suportar.
Hoje senti vergonha da enfermeira que me tornei. E eu não tenho mais tempo, nem posso fazer as coisas como a meu ver seriam bem feitas. Eu faço o que me mandam, mesmo que quem mande não pareça saber o que faz. E se me sinto culpada?
Muito.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Descobrimentos, dois anos depois

Vou ao Porto reencontrar o melhor amigo que fiz no Brasil. O intercâmbio termina assim, com a vinda deles a Portugal. Vou ao porto abraçar o Lê e sentir-lhe o cheirinho. Vou levá-lo aos cantinhos mais bonitos da cidade, vamos passear na ribeira, comer croissant na Doce Mar, beber limonada com especiarias no Artes em Partes e finos no Piolho. Vamos conhecer a queima do Porto, o divertimento e a festa que também são muito boas em Portugal. Provavelmente não dançaremos Forró, mas arranja-se um bailarico qualquer. Não teremos muito tempo, mas o tempo que passaremos juntos será certamente bom.
Lembro – me que quando nos despedimos no Brasil, tivemos a certeza que nos reencontraremos um dia. E os anos passaram, mas o dia chegou.

domingo, 26 de abril de 2009

Há coisas piores do que trabalhar ao domingo.
É fazê-lo de ressaca.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Respirar



Eu gosto quando me sinto leve. Quando o meu balão enche e me ajuda a balancear. Sem medo de cair. Não é que eu não tema a dor, mas porque o que vale mesmo a pena é o momento. Esse. Em que estou lá em cima, fecho os olhos e simplesmente me deixo ir.
E voo.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A minha fruta na Primavera




Não me canso de lhes atribuir qualidades, como se as tivesse descoberto agora pela primeira vez. Grandes ou pequenas, tanto faz. Rijas e doces, frescas mas não muito devoro-as sem parar, desejo-as como nunca.
Estou perdida de amor. Uvas, muitas por favor.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

E este blogue volta a ser branco:)
 
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