quinta-feira, 28 de abril de 2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Verdade

Escrito por este senhor ali e eu gostei tanto que o quero guardar aqui

Amor, Amore, Love, Amour, Liebe

O Amor em Portugal é um sopro ou um segredo, mas nunca é um grito. Os portugueses escondem a palavra "Amor" debaixo da língua ou atrás dos dentes como se tivessem vergonha de a soltar e, não vá ela morder alguém, quando a deixam vir cá fora espreitar amordaçam-na com o acento circunflexo (ô) que está lá mesmo sem estar.
Já os ingleses dizem "Love" como quem vai beber uma Pint a um pub, o que torna a palavra um tanto ou quanto banal. Aplicam o "Love" tanto a uma pessoa como a um objecto qualquer. Se uma inglesa me disser "I Love you" alguma vez na vida, ficarei sempre na dúvida se ela me ama ou se me quer comprar. A palavra "Love" não se esconde como a palavra "Amor", mas circula de boca em boca como um bêbado solitário o faz nas ruas de Londres: sem dar cavaco a ninguém.
É por isso que gosto da Itália, onde "Amore" é tão grande que é difícil escondê-la onde quer que seja, quanto mais num canto da boca ou atrás dos dentes. O "Amore" é aberto e confirma-se sempre com o "Io te voglio tanto bene" para que não restem dúvidas e para que a coisa venha com garra.
A garra, precisamente, é o que falta aos franceses. O "Amour" nunca vem só, é servido numa taça com champanhe, flores e caviar como se só pudéssemos ter o seu usufruto se lavássemos primeiro as mãos e nos vestíssemos apropriadamente. Exactamente o contrário dos alemães, cujo "Liebe" parece ter tesão para pouco mais de cinco minutos.
A forma como se diz "Amor" quer dizer tudo sobre um povo, e se é verdade que nós não somos capazes de gritar como os italianos, não nos queremos vulgarizar como os ingleses, não somos de floreados como os franceses nem martelamos como os alemães, também é verdade que segredamos como ninguém.
O nosso "Amor" é assim, um segredo que vagueia entre a louca nudez de um dia de Verão e a tristeza momentânea de um dia de chuva. Somos assim. Eu sou assim. De facto tenho orgulho nisso, num Amor que é tão saboroso quanto melancólico e que só se dá quando os lábios se aproximam do ouvido e dizem: "Eu Amo-te!".

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Viver um dia de cada vez enchendo-o de coisas novas, pessoas novas, lugares novos, jardins, flores, ruas, lojas, parques, ruas, autocarros, barulho, gente, é para mim neste momento a verdadeira definição de felicidade. E a falta que eu sentia disto.

imagem retirada daqui



quinta-feira, 14 de abril de 2011



Ontem brindamos na praia

Hoje brindei num mundo novo

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Regresso ao passado


Obrigada T.

sábado, 9 de abril de 2011


E eis que é sempre assim… Depois de dias e dias a correr tudo mal, a encher-me de medos sem sentido, a perder coisas importantes, a lamentar o que ficou para trás como se por milagre me pudesse ser tudo devolvido com papel de embrulho, eis que tudo começa a melhorar.

E recebo as melhores mensagens dos amigos Londrinos, os maiores votos de confiança, à última da hora faço os últimos negócios, reencontro pessoas com as boas experiências de vida por Londres, reaparecem documentos perdidos, fico horas e horas a falar com amigos que me lêem o coração e cujo toque me enche de vida.

E acredito outra vez.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Eu pergunto-me como é possivel alguém ser assim como eu. Em vésperas de partir consegui perder os documentos que já tinha prontos. Bonito di, sim senhora.

terça-feira, 5 de abril de 2011

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Deve ser por isto que custa tanto.
 
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