Há uns tempos atrás a minha querida Nat pediu-me para escrever num papel o que queria fazer na minha vida dali a uns diferentes intervalos de tempo. O que queria ter e fazer no espaço de dois meses, de meio ano, um ou dez. Que coisas eram para mim essenciais possuir quando esse tempo chegasse.
Sei que sempre que idealizava o futuro havia duas coisas que eram muito claras. A minha profissão e o desejo de ser mãe. Sabia que dali a seis meses queria ter mais formação na minha área de eleição e sabia que, dali a no máximo cinco anos queria ser mãe. Do resto não me lembro ao certo, mas encontrei dois pontos essências para a minha felicidade.
Escrevi que dois anos era o prazo para mudar de emprego e começar a pensar em tirar a especialidade para ser parteira.
Estou a terminar o primeiro curso na área que mais gosto, uma coisa pequenina mas o primeiro passo foi dado. E nisto dois anos começam a chegar ao fim e com eles trazem muitas questões e desejos. E as voltas imprevisíveis que a vida dá são tantas vezes benéficas que não sei porque ainda tenho medo que aconteçam.
2 comentários:
É verdade, tens tanta razão Di... não há mal em desejar e sonhar... aliás, é bom e inevitável... Porém, ao mesmo tempo, estar preparado para aceitara as voltas que a vida dá aos nossos sonhos também é bom e aceitável... ser surpreendido é maravilhoso...
Rita
Di,
O importante é termos sonhos e se os vemos a realizar melhor!
Está a terminar a especialidade que gosta e para isso vai mudar de local de trabalho (pedi-lhe aquilo e peço que me mande o mais rápido possível). Faltam 3 anos para fechar o seu circulo de felicidade. Escolha bem, deixe actuar as voltas imprevisíveis da vida se for a tempo e necessário, seja acima de tudo sincera e muito sua amiga. A vida é para ser vivida por si e não para os outros.
Um beijo
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