segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Havemos de ir a Viana

Entre sombras misteriosas
em rompendo ao longe estrelas
trocaremos nossas rosas
para depois esquecê-las.

Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana.

Partamos de flor ao peito
que o amor é como o vento
quem pára perde-lhe o jeito
e morre a todo o momento.

Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana.

Ciganos, verdes ciganos
deixai-me com esta crença
os pecados têm vinte anos
os remorços têm oitenta.


Pedro Homem de Melo


Tenho saudades de viana e de a ver romper na ponte. Tenho saudades da minha terra.

2 comentários:

Ritália disse...

Eu também...
É engraçado, quando lá tinhamos de estar lamenvatamo-nos, não gostavamos,...e agora estamos sempre a suspirar por ela. Pelo brilho do rio, o verde o jardim e a areia fina da praia. Pela praça, pela rua da bandeira, pela avenida,...
Beijinhos de quem também tem saudades de Ti.

Bacouca disse...

Di,
E Viana tem saudades de si...!
Linda homenagem a Viana feita pelo poeta Homem de Melo e que verdades descritas nesses versos!!!
Um beijinho

 
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