Há aqueles amigos que nos recebem de braços abertos. Que ficam
felizes por nos ter de volta, por estarmos finalmente perto. Há os que nos amam
sem barreiras ou contrariedades, mas a uma distância difícil de ser ultrapassada. Há aqueles
que não são amigos, mas temos a certeza que se tornarão e há aquelas pessoas que nunca chegarão a sê-lo.
Há já muitas saudades dos amigos verdadeiros que ficaram lá.
Dos que partilhavam os dias comigo e me aceitavam com ou sem cafeína no sangue.
Há uma solidão ainda a ser readaptada à sua ausência. Há ainda sérias dúvidas de que isso venha a ser possível.
Há amor, amizade, que prevalece aos novos caminhos. Amigos
que não só aceitam as nossas opções, como ficam lealmente felizes por nós.
O verdadeiro amor é assim, vê o outro partir e chora a sua ausência, mas fica feliz por ser a liberdade a
guiá-lo.
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