quarta-feira, 10 de abril de 2013


Há aqueles amigos que nos recebem de braços abertos. Que ficam felizes por nos ter de volta, por estarmos finalmente perto. Há os que nos amam sem barreiras ou contrariedades, mas a uma distância difícil de ser ultrapassada. Há aqueles que não são amigos, mas temos a certeza que se tornarão e há aquelas pessoas que nunca chegarão a sê-lo.
Há já muitas saudades dos amigos verdadeiros que ficaram lá. Dos que partilhavam os dias comigo e me aceitavam com ou sem cafeína no sangue. Há uma solidão ainda a ser readaptada à sua ausência. Há ainda sérias dúvidas de que isso venha a ser possível.
Há amor, amizade, que prevalece aos novos caminhos. Amigos que não só aceitam as nossas opções, como ficam lealmente felizes por nós. O verdadeiro amor é assim, vê o outro partir e chora a sua ausência,  mas fica feliz por ser a liberdade a guiá-lo.


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