sexta-feira, 28 de setembro de 2012
E foi assim o verão 2012
Já durmo de pijama e cobertor. Já calço meias no trabalho. Já tenho frio ao entrar na cama, já há mantinha no sofá. Dizem que ele volta para a semana, o meu cantinho na praia já é esperança no meu coração.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Que horas são?
[...]perguntai ao vento, à onda, à estrela, ao pássaro, ao relógio,
a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola,
a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai-lhes que horas são;
e o vento, e a vaga, e a estrela, e o pássaro, e o relógio,
hão de vos responder: É hora de se embriagar!
Para não serdes os martirizados escravos do Tempo,
embriagai-vos; embriagai-vos sem tréguas!
De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa escolha...
Fernando Pessoaa tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola,
a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai-lhes que horas são;
e o vento, e a vaga, e a estrela, e o pássaro, e o relógio,
hão de vos responder: É hora de se embriagar!
Para não serdes os martirizados escravos do Tempo,
embriagai-vos; embriagai-vos sem tréguas!
De vinho, de poesia ou de virtude, a vossa escolha...
De cinco em cinco minutos o meu telemóvel toca com incentivos a uma noite no meio da caloirada. Eu estou fora, penso. Vou ao ginásio tomo banho enfio-me na cama. Mas depois chega até mim o incentivante poema de Fernando Pessoa... e penso: já que me sinto cinzenta como o céu, vamos lá.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
...
A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura
Ora amarga... Ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura.
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura
Ora amarga... Ora doce!
Pra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Equinócio de Outono
Amanhã ás 14h49 é dar as boas vindas ao Outono. Ao verão vou dizer-lhe adeus já hoje, quero receber o outono de braços abertos, sem lamurias, sem tristezas, sem saudosismos... até porque ainda há muita praia e banhos de mar pela frente. Certo São Pedro?
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Bem-Vindo ao mundo Pedro Gil
O teu pai ligou-me ontem à meia noite e quarenta a contar-me que tinhas nascido. A garganta dele estava apertada de emoção. Disse-me que o amor dele por ti é muito grande, que és forte e tens olhos rasgados. Sabes, ficamos tão felizes os dois que as palavras saiam apertadas entre gargalhadas e lágrimas.
O teu pai está muito feliz por finalmente te ter na vida dele.
O teu pai está muito feliz por finalmente te ter na vida dele.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Too Close
O meu coração é como eu, não me obrigues/pressiones/incentives exageradamente/insistas demasiadas vezes ou eu corro a sete pés. Fui eu que te fiz assim ou tu a mim? hum coraçãozinho cego, fechado, pequeno demais?
sábado, 15 de setembro de 2012
Portugal de que é que estás à espera?
O povo saiu à rua. Multidões unidas em várias cidades, de todas as idades, revolta sem violência. O país precisa de nós, dos que ainda cá estão, dos que ainda têm força dos que ainda acreditam.
Eu ainda tenho orgulho de nós.
Eu ainda tenho orgulho de nós.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
O regresso dos doentes riquinhos
Ontem preparei-o para ir ao bloco operatório e conversamos muito, sobre a minha terra e a dele. De Vila Real de Sto António a Viana do Castelo, passando por França onde trabalhou durante 30 anos. Ele é daqueles velhinhos que ainda traz o maço de notas de 100 enrolados num elástico, os olhos são risonhos, barba branquinha e é um gabarolas. Fala orgulhosamente da barriga grande, afirmando ser o resultado de muitos anos de investimento.
Só hoje ao fim do dia voltou ao internamento, algumas complicações pós-operatórias fizeram-no passar a noite na unidade de cuidados intensivos. Mal me viu chamou-me amiga, deu-me a mão e ficou a sorrir.
-Então Sr. H. ainda se lembra do meu nome?
- Claro! Rosa Maria minha amiga de ontem! onde andaste magana?
- Diana Sr. H. Sou a Diana. Se precisar de me chamar toque na campainha que eu venho ter consigo.
Cuidei dele, sempre conversador, sempre a sorrir. Estas pessoas simples e bem dispostas devolvem-me a alegria no meu trabalho, fazem com que tudo seja feito com gosto, com mais vontade. E a pronuncia dele fazia.me rir a cada frase. Pouco depois chamou. Estava a tentar beber água do balão de oxigénio. Orientei-o, estava só um pouco confuso, tinha sede, aquilo era água não percebeu o impedimento.
-Diga lá o meu nome Sr. H, lembra-se?
Sorriu com a cara toda, parou. Tentou disfarçar o esquecimento, depois agarrou-me na mão e começou a pensar.
- Chamo-me Di..Di...?
- Digo-te logo!
Gargalhei, disse-lhe que me apetecia ficar só a cuidar dele, que era tão bom rir-mo-nos tanto juntos, quem me dera só cuidar de pessoas boas, simples e sorridentes. De repente começo a ouvi-lo no corredor.
- Póvoa do Varzim! Anda Cá! Ajuda-me que tenho sede!
;) foram 16 horas seguidinhas, mas vim feliz. Era capaz de fazer isto, se fosse sempre assim compensador a vida toda.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Eu pago por estar aqui, resolva-se.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
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