O meu coração bate-me no peito mas palpita-me na boca. O meu coração sente medos e não tem vergonha em assumi-los. O meu coração é quentinho e nunca se esfriou, apesar de já ter sido muitas vezes posto à prova. O meu coração ainda bate mais forte quando pressente que duvido dele, e quase quer sair-me do peito quando vê que quero ser mais rápida do que o tempo. O meu coração é meu, e ás vezes sou eu quem cuida dele e não ele de mim. Como em dias como o de hoje, em que, por ser domingo eu e ele ficamos trémulos e tristes. E porque Dezembro está a chegar e nem eu nem ele queremos lembrar-nos do que isso ainda representa. Do que isso nos faz lembrar. Porque o meu coração quase parou no dia em que o teu desistiu.