- Tia se tiveres gripe A vens na mesma nas férias do natal?
- Claro. Pomos máscaras e luvas e tudo e tudo. Vou a qualquer preço.
- Claro. Pomos máscaras e luvas e tudo e tudo. Vou a qualquer preço.
Eu tenho alma de enfermeira não há dúvidas disso. Acho sempre que se cuidarmos dos outros porque precisam e o fizermos de alma cheia não há vírus que nos contamine. Sou uma poética. Talvez até uma ridícula poética. Mas a vida tem muito mais graça se for encarada com leveza e sem grandes dramas.
A gripe A é apenas uma gripe. Apesar de ter convivido sem problemas com a minha colega de casa e ter cuidado sem qualquer tipo de temor de um doente contaminado o meu teste deu negativo. Ainda bem. Assim começo a imaginar os beijos intermináveis que darei à minha família e amigos que não vejo desde Setembro e de quem tenho tantas saudades. Caso contrario haveria encontro e sorrisos e tal mas não brincaria com a sorte. Porque o amor pode até ser tolerante mas não permite idiotices.
Está quase:)
Está quase:)
PS – meu querido amigo Sérginho obrigada por teres cuidado de mim durante a quarentena devido à minha pseudo gripe A. E me teres aturado mais de 24h seguidas com variações de humor (se bem que dormi mais de 23h) e além disso sobrevivemos a um terramoto juntos. Avaliei a temperatura mais de 5000 mil vezes e se esperas que diga que foste compreensivo enganas-te.
E já agora será que sobreviveremos ao ketchup de Setembro de 2009?